terça-feira, 1 de março de 2011

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA da UFPel – FEVEREIRO DE 2011

A Residência Médica da Universidade Federal de Pelotas constitui-se como modalidade de ensino de pós-graduação destinado a médicos, em regime de dedicação exclusiva.

O Programa de Residência Médica (PRM) é oferecido pela Faculdade de Medicina da UFPEL e desdobra-se em áreas de diferentes especialidades. Os Programas são desenvolvidos sob forma e com efeitos de curso de especialização, sempre sob orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e técnico-cientifica. Os Programas são executados por áreas dentro do Hospital Escola da UFPEL ou em instituição de saúde que firmem convênio com a Universidade.

Todos os PRMs atendem a RESOLUÇÃO 02/2006, DE 17 DE MAIO DE 2006 que dispõe sobre requisitos mínimos dos Programas de Residência Médica.

Para o processo seletivo de Fevereiro de 2011, serão ofertadas oito vagas nas seguintes áreas:

Cancerologia Cirúrgica – 01 vaga;

Medicina Preventiva e Social – 03 vagas;

Pediatria – 03 vagas;

Neonatologia – 01 vaga.

As inscrições ocorrerão de 25 de fevereiro de 2011 a 08 de março de 2011 pelo site www.fau.com.br, podendo ser inscritos graduandos do último semestre de medicina e profissionais graduados de cada área profissional (Cirurgia Geral e Pediatria). Para o Programa de Cancerologia Cirúrgica é necessário que se tenha cumprido dois anos em Programa de Cirurgia Geral, credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). E, para o Programa em Neonatologia é necessário que se tenha cumprido dois anos em Programa de Pediatria.

A carga horária semanal é de 60 horas em tempo integral para todos os Programas.

Maiores informações poderão ser obtidas através do site www.fau.com.br, www.ufpel.edu.br ou pelo e-mail coreme@fau.com.br .

Contatos:

Ménithen Ness - Secretária da COREME

Fone/FAX: (53)3229.1341

Coordenação:

Drª Beatriz Franck Tavares (Coordenadora da COREME/UFPel)

JORNADA DO SERVIÇO DE GINECOLOGIA DO HUPAA-UFAL‏

Dias 21,22 e 23 de Março/2011 será realizada a III Jornada de Ginecologia do Serviço de Ginecologia do HUPAA-UFAL. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas diretamente no Site da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, pelo endereço http://www.ufal.edu.br

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Aumentam recursos para Equipes de Saúde da Família com médicos especializados

Ministério da Saúde garantirá investimento de R$ 12 milhões em 2011. Objetivo da medida é qualificar a atenção básica em todo o país

O Ministério da Saúde vai investir mais R$ 1 mil, por mês, em cada equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) que tenha médico com residência em Medicina de Saúde da Família e Comunidade. O intuito é incentivar a formação médica na área e valorizar os profissionais que já tem essa especialidade. A ampliação do incentivo financeiro consta da Portaria 3.839, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (8). Ao todo, serão liberados R$ 12 milhões em 2011.

Atualmente, 99% dos municípios brasileiros são atendidos por 31.500 equipes do ESF, muitas delas possuem médicos especializados em Medicina de Família e Comunidade. “A expectativa é ampliar a qualificação da atenção primária, contratando mais profissionais especialistas, com perfil adequado para atuar na ESF. Queremos que um número crescente de profissionais busque as residências médicas e a prova de título”, afirma a diretora do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Claunara Mendonça.

Com uma visão mais holística sobre o paciente, o médico especialista em família e comunidade avalia todo o contexto em que cada pessoa vive – estilo de vida, hábitos alimentares, histórico de doenças da família – para prevenir, diagnosticar e indicar o tratamento.

O médico que compõe a equipe da ESF está preparado para solucionar 85% dos problemas de saúde mais prevalentes e comuns, como hipertensão e diabetes. Ele também faz a triagem e encaminhamento dos casos graves e complexos a outros profissionais e estruturas de saúde (exames, internação, etc).

Cada equipe de saúde da família é composta por um médico, um enfermeiro, um técnico ou auxiliar de enfermagem e até 12 agentes comunitários de saúde.

INVESTIMENTOS - O financiamento das equipes da Estratégia Saúde da Família é compartilhado entre os governos federal, estadual e municipal. Os estados e municípios recebem recursos mensais do Ministério da Saúde para o custeio de parte da iniciativa. O valor total é definido de acordo com o número de equipes ESF e de saúde bucal além da quantidade de agentes comunitários.

Cada equipe de saúde da família recebe do Ministério da Saúde, por mês, entre R$ 6.400 e R$ 9.600, dependendo da população do município, do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e da região onde está localizada.

PREVENÇÃO - Estudos mostram que a atenção básica pode resolver mais de 80% dos problemas de saúde das pessoas. Com esse foco, as equipes da ESF trabalham com um modelo de atendimento proativo, que investe na atenção à saúde da população, assim como em ações de promoção e prevenção. As equipes são responsáveis por uma comunidade específica e acompanham de perto a saúde daquela população, muitas vezes com atendimento domiciliar. A proximidade permite repassar às famílias informações sobre saúde e prevenção de doenças e pode reduzir a necessidade de atendimento hospitalar.

Nos últimos sete anos, a ESF foi estruturada para ser a principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e resultou na melhoria de importantes indicadores, como a redução da mortalidade infantil. Entre 2003 e 2008, a proporção de óbitos em cada mil crianças nascidas vivas baixou de 23,6 para 19.

O estudo Primary Health Care and Hospitalization for Chronic Disease in Brazil mostrou que, entre 1999 e 2007, as ações do ESF resultaram na redução de 30% das internações entre as mulheres e de 24% entre os homens quando as causas estavam relacionadas a doenças crônicas. E a pesquisa “Uma avaliação do impacto do Programa Saúde da Família sobre a Mortalidade Infantil no Brasil”, do Ministério da Saúde, revelou que, a cada 10% de aumento na cobertura da Estratégia Saúde da Família, a mortalidade infantil é reduzida em 4,6%.

Fonte: Informativo DAB 2010 Dia21/12/2010